Se você não se envolver com política, outros se envolverão (decidirão) por você.
Essa reflexão é um
lembrete da importância e necessidade da participação de cidadãos de bem no
processo político. A política impacta todos os aspectos da nossa vida, desde a
saúde e educação até a economia e segurança. O envolvimento concederá a chance
de influenciar decisões que afetam diretamente o bem-estar individual, familiar
e da comunidade.
A política é uma
plataforma para defender ideias e valores, os políticos são eleitos para
representar o povo, eventualmente embarcam uma equipe ou um time de confiança já
sinalizados durante as eleições. Ao se envolver na política, é possível cobrar essa
responsabilidade e compromisso dos governantes de que estejam trabalhando para
o bem comum. Cada voz e ação conta: votar, informar-se (sobre candidatos, notícias,
debates e eventos), falar com os representantes (não é difícil, muitas vezes o
acesso é direto ou, basta um simples agendamento), filiar-se a um partido, ser
voluntário em campanhas e ações e, aos mais inspirados, candidatar-se (terá um
impacto ainda maior).
Não importa qual seja a
sua forma de se envolver, a participação na política é importante. É importante
também desmistificar a palavra política e retirar a interpretação pejorativa da
mesma, é assim que pessoas mal intencionadas usam essa estrutura para se
perpetuar. Existem muitas maneiras de se envolver, o cidadão deve encontrar uma
maneira que se encaixe em seus interesses e disponibilidade. Nunca é tarde para
começar.
Abordagem
da Administração Pública, Gestão, Métodos e a Participação Social
É possível considerar a
Administração Pública como sendo um campo complexo e dinâmico. Envolve consolidar
os interesses da população, havendo ou não a manifestação e participação citada
acima, à gestão de organizações e políticas públicas, com impacto direto nessa
sociedade.
Trabalhar no poder
público ou quaisquer organizações públicas requer não apenas competências
técnicas, mas também uma compreensão (mais profunda possível) do papel do
Estado, das decisões que são tomadas e, da relação entre o poder público e os
cidadãos. Desvinculando e retirando o viés negativo da palavra “política”, a
participação social aparecerá como um elemento fundamental para a eficácia das
ações governamentais.
A Administração
Pública, sendo compreendida como um grande condomínio, ou melhor, como um organismo
vivo e em constante mutação, acompanhará as transformações sociais, políticas e
econômicas do seu tempo. Sua função principal que é a de servir ao interesse
público, exige uma gestão dinâmica e complexa, os gestores terão o desafio e
deverão ser capazes de conciliar diferentes demandas e desafios. É uma
constante transformação. Nesse cenário, a participação social é o elemento
fundamental para a legitimidade e efetividade das ações governamentais.
A Gestão Societal,
proposta por Silva e Oliveira (2018), não fica restrita à visão tradicional da
Administração Pública, ela incorpora participação ativa da sociedade na
formulação, implementação e avaliação de políticas públicas. Essa perspectiva torna-se
um paradigma pois reconhece os cidadãos como agentes responsáveis pelo destino
da nação, promovendo a transparência das ações estatais.
Administração Pública e
Participação Social têm entre si uma relação marcada por desafios e
oportunidades. Burocracia e hierarquia são obstáculos à efetiva participação
dos cidadãos, limitando capacidade de resposta do Estado às demandas da
sociedade. Mas, a adoção de práticas de gestão mais horizontais e colaborativas
podem contribuir para a construção de políticas mais inclusivas e democráticas.
Neste ponto a figura do gestor e/ou administrador profissional com ferramentas disponíveis
e disposição de aplicá-las da forma correta começa a causar os impactos positivos
necessários.
Dominação: Weber (1999)
destacou a robustez da burocracia em sua análise. Para ele, consolidar a
administração burocrática resulta em uma forma de dominação praticamente
inabalável, uma vez que proporciona seus membros tanto meios materiais quanto
ideais de existência, operacionaliza a dominação dando a ela uma identidade. Do
outro lado, subordinados não possuem articulação, cada vez mais dependentes de
suas funções. Como método de organização: burocracia pode ser aplicada para
diversos propósitos. Mas, o poder é mantido de diversas formas. Assim todos,
inclusive superiores, assumem postura amadora diante dos “especialistas”. Aspecto
abordado pelo sociólogo alemão Weber em uma de suas análises.
Reforma: quanto à reforma gerencial no país: avanços
na busca por uma administração mais profissionalizada (considerando
metodologias) e orientada para os resultados e entrega à população. Precisa
estar alinhada com os princípios da chamada gestão societal. Garantir a
participação dos diversos atores sociais no processo decisório e na
implementação das políticas públicas é crucial para o sucesso das reformas e evoluções.
Papel esperado por Gestores Públicos e Servidores: é importante para a
promoção da participação social e a construção de uma administração mais
democrática, dessa forma, a participação social ocorrerá de forma mais
envolvente. É necessário fomentar a cultura organizacional e que essa cultura valorize
a transparência, ética, diálogo, controle social e, a accountability do Estado.
A Administração Pública
da nova geração deve se vincular com os princípios da gestão societal em práticas
e processos. A participação social trata-se de pilar fundamental da democracia
e do desenvolvimento sustentável. Construção de políticas públicas legitimadas
pela sociedade necessita do diálogo constante entre o Estado e os cidadãos,
visando a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e participativa.
As reflexões sobre a Administração Pública, aplicação de conceitos e ferramentas da Administração e, a participação social evidenciam a necessidade de um debate aprofundado sobre o papel do Estado na sociedade atual. A busca por uma administração pública mais participativa, transparente e eficaz é um desafio constante. Exige a união de esforços de gestores públicos desta nova geração, não só bem intencionados mas, também preparados junto à servidores, cidadãos e, sociedade civil como um todo. Ao se envolver na política, a civilização evoluída pode e irá fazer a diferença em seu futuro e, no futuro do seu país.
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REFERÊNCIAS:
MISOZCKY, Maria Cecília. Administração Pública
Contemporânea. Páginas 5-21.
PORTAL TCE, 2024. Disponível em:
<https://portal.tce.rs.gov.br/aplicprod/f?
p=50500:25:::NO:25,RIR:P25_PAG_RETORNO,F50500_CD_ORGAO:4,49800&cs=1kHmn-Z13cKkggs4nQZhfnPO_QCs>.
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- Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro.
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SILVA, João Roberto;
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SILVA, Anielson Barbosa
da. Gestão de Pessoas por Competências nas Instituições Públicas Brasileiras.
2ª edição, Brasília: Enap, 2019.
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